O problema de dois corpos é um estudo clássico da mecânica celeste. Com o desenvolvimento do modelo heliocêntrico a partir dos principais astrônomos modernos, tais como Nicolau Copérnico, Tycho Brahe, Johannes Kepler, Galileu Galilei e Isaac Newton era primordial o estudo da interação entre os corpos do sistema solar. Particularmente no problema de dois corpos, adotamos apenas atração gravitacional como forma de interação entre eles, desprezando todas as possíveis perturbações que possam influenciar esse movimento. Corpos artificiais como satélites, também descrevem trajetórias em volta de corpos celestes, as chamadas órbitas. Vale lembrar que o corpo de maior massa tem por objetivo exercer uma força atrativa em relação ao corpo de menor massa, tais como satélites que orbitam em torno da Terra com diversas finalidades tecnológicas usuais em nosso planeta. O problema de dois corpos possui solução fechada, ou seja, conseguimos representar tanto numericamente quanto analiticamente. No entanto, na mecânica celeste, assim como na engenharia no geral, nos deparamos com diversos problemas impossíveis de obter soluções analíticas, por conta disso é de fundamental importância partir para a solução numérica e analisar se o fenômeno está sendo representado cordialmente. Com isso, o objetivo desse trabalho é conhecer e visualizar a órbita que um veículo espacial descreve em torno da Terra em coordenadas cartesianas considerando o problema dinâmico de dois corpos.
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Em missões espaciais, o pouso na superfície de um corpo celeste exige um grau de complexidade grande, já que, após todas etapas preliminares da missão espacial, como lançamento, manobras orbitais, dentre outras, é necessário a garantia de um pouso seguro para evitar o fracasso de toda missão. Com isso é necessário o estudo apurado das estratégias de pouso, como por exemplo, na Lua, que será o objeto de estudo deste trabalho. Sendo assim, para obter um pouso suave é desejável que ao tocar o solo a velocidade final do V/E seja nula, tanto em y, para evitar um choque com a superfície, quanto em x, para evitar capotamento. Sendo assim, o sucesso da missão depende dos estudos de dinâmica, controle e propulsão que definirão as estratégias adequadas. Logo, neste trabalho serão estudadas diferentes estratégias de aterrissagem para otimizar o pouso de um V/E na superfície da Lua.
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